sábado, 11 de setembro de 2010

Última Parte - Entrevista do Carvalho - Edição de 11 de Setembro de 2010 - Leandro Guerreiro



 

"Pretendo encerrar minha carreira no Botafogo"

 

 

OC – Você participou da gestão do Bebeto de Freitas e agora do presidente Maurício Assunção. A gestão do Bebeto ficou marcada por alguns vice-campeonatos e também pela emoção exacerbada em algumas atitudes, como o episódio do “chororô”. Já o presidente Maurício Assunção logo que assumiu disse que o clube estaria na final do campeonato carioca de 2009 e repetiu a dose neste ano, tentando, passar confiança a vocês. Há diferença entre as duas gestões, para o jogador, em termos psicológicos? Atrapalha ter uma direção um pouco mais emocional, imprevisível?

LG: Há fases em que complica um pouco, mas a gente sabe que o Bebeto “deu a vida” pelo Botafogo, pegou o clube lá em baixo e foi o responsável pela reconstrução do Botafogo, tendo conseguido uma estrutura muito boa para o clube. Bebeto tem seus méritos, é um cara excepcional, nos ajudou muito aqui dentro eu só tenho o que agradecer ao Bebeto, já que foi ele que me trouxe pra cá. Já o Maurício, juntamente com o André, com o Ânderson são pessoas excepcionais, muito humildes, que se dedicam muito ao clube, que acima de tudo são torcedores, são alvinegros desde criança. Estão fazendo uma administração muito segura, muito correta. Nós dentro de campo estamos tranqüilos, pra só jogar de futebol, não precisamos nos preocupar com salários atrasados ou outras situações que todos sabem que acontecem no nosso futebol. Esperamos colher os resultados para ajudá-los a fazerem uma boa administração.

OC- E sua história com o Botafogo, depois de 206 jogos, quando terminará?

LG: Nem eu sei. Eu particularmente pretendo encerrar aqui. Estou muito bem aqui, gosto dessa torcida, desse carinho que ela me passa em todos os jogos, que me dá confiança enorme pra jogar, me ajuda muito dentro de campo. Tenho mais dois anos de contrato ainda e meu pensamento é renovar, não é de encerrar a carreira após o contrato. Pretendo jogar enquanto minhas pernas deixarem, dependo delas, meu corpo é que vai dizer quando eu vou parar. Espero completar 300, 400 jogos, o importante é dar alegria ao torcedor e conquistar títulos também aqui dentro, pra fazer história aqui no Botafogo.               

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