segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quer descobrir a pólvora, acaba queimado


 
Uma das coisas que mais me irrita no jornalismo esportivo é o tiro no escuro, o "chute".
É alguém que quer parecer diferente, dar uma opinião que surpreenda, mas que não tem fundamento na realidade.
Ontem no Troca de Passes do Sportv, o jornalista paulista André Rizek, de opiniões contundentes a ponto de fazer você duvidar de você mesmo caso não concorde com ele, disse o seguinte: Deivid, atacante que estreava ontem pelo Flamengo, não tinha como ponto forte a conclusão, por não ter frieza nela.
Bom, a minha memória que me trai com frequência dizia que Deivid foi artilheiro onde passou, Santos, Corínthians, Cruzeiro. No Fenerbahçe, confesso que não o acompanhei.
Fiquei com isso na cabeça e fui consultar seus dados.
Bom, Deivid de Souza em sua primeira passagem pelo Santos entre 1999 e 2001, em 129 jogos fez 66 gols. Deve ter jogado com uma chuteira congelada nesta época pra aumentar sua frieza.
No Corínthians, de 2001 à 2003, em 93 jogos 49 tentos, mas sabe como é o tempo em São Paulo, um gelo...
No Cruzeiro em 2003, 38 jogos, 27 gols.
Resumo da ópera: sempre que assistir, ouvir ou ler algo que lhe pareça estranho em informativos esportivos, duvide.
Pode ser apenas um cara arrogante que, querendo parecer diferente, se iguala aos piores centroavantes: chuta pra longe!
Deve ser falta de frieza...

Ps: Ele é apenas o editor-chefe do canal em São Paulo. Imagina os meninos do passaporte...

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