quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A repetida e imbecil escolha pelo pior

Campeonatos estaduais: não tem graça nem após o peitinho da mamãe
E segue a pré-temporada...
Só que agora travestida de algo importante, com direito a taça e tudo mais!
O país do futebol, que possui o campeonato interclubes mais difícil e disputado do planeta se dá ao luxo de ter quatro meses de pré-temporada.
Linense, Cabofriense e outros "enses" serão na maioria das vezes, os adversários dos grandes clubes brasileiros até o início de Maio.
Jogos e mais jogos sem público, sem valor, sem significado, que não levam a lugar nenhum, não classificam para rigorosamente nada.

Concordar com os que argumentam que os campeonatos estaduais não podem acabar porque isso seria o fim dos pequenos clubes, é como achar que o presidente da FIFA está certo ao dizer que o futebol tem que ter erro para ser sucesso.
É a defesa esdrúxula da inversão de valores total.
Os grandes, que mal se aguentam sozinhos, tem que se sacrificar pelos pequenos que já morreram há muito e não perceberam.

É, no caso dos estaduais, a ignorância ao velho e sábio lema que diz que para ser o melhor, tem que se estabelecer.

E no caso do argumento de Blatter, presidente da FIFA , reside ironicamente a maior ofensa que o maior esporte do mundo já recebeu: que sua graça, seu charme, sua beleza, seu imã, não são o apaixonante jogo em si, nem seu objetivo, o gol, que não é vulgarizado como o ponto em outros esportes.

O segredo do sucesso do futebol é o erro.

Talvez quando seu sobrinho vender sua empresa de construção(que será tão útil na Rússia e no Catar nos próximos anos...) e compre uma de tecnologia eletrônica, Blatter mude de idéia.

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